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Um goleiro maior do que o presidente

No campo, Danilo Fernandes é o grande nome do Inter – não fossem seus milagres, o time estaria rebaixado há semanas. Nos microfones, o goleiro demonstra lucidez e liderança, atributos que têm faltado a seus dirigentes. Enxerga os defeitos da equipe e, sem tentar enganar a torcida, os aponta, como fez ao final do jogo de segunda-feira. Chega de atribuir às arbitragens seus próprios fracassos. O Inter escapou de uma goleada contra o mediano Corinthians. E se um pênalti mal marcado decretou essa derrota, nos outros 25 jogos que não venceu neste Brasileirão aconteceu o quê?

Quem são os culpados?

         Os diretores colorados são o alvo preferencial na hora de eleger os grandes culpados. Não há jogadores boêmios para caçar, muitos jovens se safam da vaia porque vêm da base e lutam em campo. Mas entre os jogadores contratados – um ou outro, por muito dinheiro – há profundas decepções. Chega a ser ridículo que, uma vez mais, se queira atribuir à arbitragem a derrota contra o Corinthians. Sem discutir o pênalti – não aquele sobre Fagner no primeiro tempo, que o juiz não viu –, o que o time de Lisca fez para ter melhor sorte?

                                     Pitacos

Uéber. É assim que a ignorância de comunicadores monoglotas – e tenho que incluir Galvão Bueno entre eles, como demonstrou no Bem, Amigos! de anteontem – transforma o nome Weber. Dói nos ouvidos. *** Muricy Ramalho considera o Santos o time que mais inova no futebol brasileiro. Na movimentação em campo, mérito de Dorival Junior. Fora dele, a permanente revelação de novos talentos. *** Fui dos primeiros a afirmar que o ciclo de D’Alessandro havia se encerrado no Inter. Teria sido diferente com ele no time? O ídolo deve estar sofrendo, mas aliviado por não estar nessa barca.

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