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Sobre cafés especiais

Sobre cafés especiais

Café, ao melhor estilo, se tomava em Buenos Aires, cappuccino na Itália ou em Nova Iorque. Em Porto Alegre se bebia cafezinho em pé, no balcão – e era isso. Havia (e ainda há) bons cafezinhos de balcão, é verdade. Um deles era feito na prodigiosa máquina do Haiti – consta que uma senhora, funcionária antiga, era a única que sabia mesmo fazê-lo, com aquela coroa marrom claro, que lembra um caffè espresso italiano. Hoje quem faz um bom café (um não, são dezenas de tipos) é chamado de barista, enquanto um barzinho das antigas é chamado de café.

Há algum tempo experimentei um bom cappuccino em São Paulo, na loja Il Barista do Shoppping Morumbi. Agora recebo uma receita especialmente criada para aquela rede pela especialista Gelma Franco. Utiliza o blend Ópera – da região das Matas, em Minas Gerais – na versão espresso, é coberto com leite cremoso e recebe uma camada de creme de avelãs com chocolate meio-amargo. A borda da xícara e a colher vêm recheadas de gianduia.

Nas lojas Press, cada café servido é identificado com o nome do barista que o preparou. Segunda-feira é sempre dia de conhecer novas receitas a partir de café, algumas delas vencedoras de concursos.

Pode-se degustar calmamente, sentadinho, lendo um jornal. Os tempos mudaram, os cafés também.

CAPPUCCINO_GIANDUIA

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