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O recordista dos bufês

O recordista dos bufês

Não sou o cara que mais come em bufês, nem em frequência ou em quantidades. Não, longe disso. Mas aceito o laurel de ser quem mais se levanta da mesa. Primeiro, faço uma panorâmica de tudo o que se oferece ao consumo, das entradas às sobremesas. Depois, sirvo-me das saladas básicas, complemento com pequeníssimas porções de iguarias mais elaboradas que me tenham chamado atenção ainda no balcão refrigerado.

De volta à mesa trato de degustar tudo, desprezando um ou outro item que me tenha enganado pela aparência. Retorno ao bufê e monto meu prato de entrada, aumentando a dose do que mais me tenha agradado.

Adoto o mesmo procedimento em relação aos principais e seus acompanhamentos, rezando para que – falha imperdoável, que vez ou outra ainda acontece – em nada falte identificação. Pequenas porções de tudo o que me tenha despertado apetite, mesmo sem harmonia alguma: pescado e carne, por exemplo, separados pelos acompanhamentos cabíveis a cada um, não constituem heresia, desde que degustados pela ordem.

A escolha da sobremesa passa pela opção entre frutas e tortas. Se estas forem preferidas, vale a política de pequenas porções e zero desperdício.

Sei, porque vejo: há pessoas que se dirigem apenas uma vez ao bufê, organizam um monturo com tudo o que desejam, equilibram alguma sobremesa com a outra mão e pronto. Ou preferem mesmo essa mixórdia no prato, ou têm pouquíssimo tempo para almoçar e em nome disso abrem mão da civilidade, sei lá.

QUINTANILHA

sobrepaleta - Divino Fogão

Risoto de Cogumelo - Crédito Fante Bebidas - Copia (4)
• Esse texto foi escrito dias antes do desaparecimento dos bufês como os conhecíamos, prudentemente reformulados em face da pandemia. Não quer dizer que não tenha mais sentido, só que precisará de mais paciência – agora há auxiliares que se encarregam de servir. E a foto, bem, essa é de um prato-teste meu no Quintanilha, o bufê com melhor relação preço-qualidade de Gramado.

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