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Mais um veraneio em Porto Alegre

Mais um veraneio em Porto Alegre

Os amigos sabem de meu gosto por veranear em Porto Alegre, desde muito antes de existir a SAPA – entidade que surgiu parodiando os clubes das praias gaúchas. Confesso que já somos poucos, mas tenazes e dedicados, embora a cada ano cresçam as hordas de gaúchos que procuram nosso litoral e deixem a cidade vazia.

Nestes dias de Carnaval, o pessoal exagerou: um ar de quase abandono substituiu a correria generalizada e estressante de outros dias do ano. Muitos restaurantes aproveitaram para fazer reformas, emendarem férias coletivas ou simplesmente economizar, porque abrir tem custos que o movimento não alcança.

THOMAS

Caminhar por Moinhos de Vento, sem tantas mesas e cadeiras atravancando as calçadas, isso foi uma benção! Encontrar raros restaurantes abertos, eis algo normalmente impensável. No sábado, em toda a Rua Padre Chagas havia apenas uma sorveteria e o Thomas, que à noite é pub e de dia serve bufê de almoço – aliás, um bom e farto almoço (R$ 36,00), em ambiente legal, com boa variedade de saladas, frutas, sobremesas e uma dúzia de principais, difícil não compor um prato satisfatório.

Os refúgios dos veranistas são os habituais: em casa tomando sol, ou pondo leitura ou mesmo trabalho em dia; no clube fazendo quase as mesmas coisas, no parque com o sentimento de propriedade em relação a arvoredos e alamedas e, claro, nos shoppings, heroicos na abertura de lojas, praças de alimentação e restaurantes.

Semana que vem concluo esta crônica.

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