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Jaume Gramona Martí

Jaume Gramona Martí

Ele é diretor técnico de Cavas Gramona desde 1987 e seu atual presidente, assim como do Instituto del Cava. Sua formação iniciou-se em Madrid e foi concluída em 1988 em Dijon, onde obteve o Diploma Nacional de Enologia. Gramona esteve em Bento Gonçalves no último final de semana, ministrando curso a 30 profissionais da área sobre o tema em que é reconhecidamente uma autoridade: cavas. Dias antes, respondeu às perguntas deste colunista.

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Gramona
1. As cavas dos grandes produtores, comercializadas no Brasil, retratam o melhor da produção espanhola?

As grandes marcas, em termos de volume, são as que têm conseguido exportar, graças a suas ações de marketing. Elas não refletem o potencial da região e lamentavelmente levam alguns mercados a pensarem que cava só pode ser jovem, fresca, frutada e antes de tudo, barata. Neste ano o Conselho Regional criou o selo Cava de Paraje Calificado, que valoriza as cavas de pequenos produtores da região de Penedés.

2. Qual o diferencial dessa produção?

Através de escrupulosos cuidados no campo e na vinificação, se podem fazer cavas que após cinco, dez ou 16 anos de paciente guarda, demonstram a grandeza dos vinhos espumantes. São produções limitadíssimas, inteiramente artesanais, resultando em vinhos elegantes, profundos, sutis, de grande frescor.

3. Conhece o espumante brasileiro?

Em 1956, meu tio Paul Gramona Batlle começou, na região de Jundiaí (SP), a produção de espumantes com a marca Gramont. Ultimamente tenho prazerosamente provado alguns rótulos brasileiros, presenteados por amigos quando visitam nossa bodega. Infelizmente é muito difícil encontrá-los à venda na Espanha.

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