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Inter: um desmonte necessário

         O elenco do Inter não é inteiramente desprezível, mas várias peças têm que ser substituídas. Anderson é um peso morto em campo e superpesado na folha salarial. O lateral William voltou da Olimpíada com selecionite – nunca mais jogou bem. Como os zagueiros e a outra lateral não inspiram confiança, na defesa só vai sobrar o grande Danilo Fernandes. Dourado vem mal, mas pode retomar – apenas uma proposta chinesa deveria levá-lo embora. Daí até a frente o negócio é preservar dois ou três garotos e contratar meia dúzia de cascudos. Se não, fica na série B.

                            Não aprende nunca

O adeus do presidente Piffero não poderia ser mais doloroso: jogou o clube na série B e ainda levou uma sova incurável nas eleições – seu candidato, contaminado pelo fracasso de 2016, fez 5% dos votos. Mas Piffero queria mais. Logo após o jogo de domingo, depois de reconhecer sua culpa, teve a pequenez de apoiar-se no Brasileirão de 2005, perdido no último jogo, contra o rebaixado Coritiba. É isso que torna o Inter do tamanhinho que está: na falta de justificativas, o dirigente olha para trás e só vê um campeonato – os outros 37 sem título brasileiro, esquece.

                   Florida Cup, sim ou não?

Em janeiro estávamos por lá, acabamos vivendo o astral da incipiente competição. O Flamengo, que iria estrear em 2017, já desistiu, porque dependeria de seus patrocinadores para custear a viagem. O Corinthians, com a bolinha que está jogando, vai viajar e se hospedar em um belíssimo resort, sem gastar um centavo, como na edição anterior. O Inter está convidado a voltar à Flórida, desde que banque suas despesas. Não sei o que a nova direção vai decidir, mas penso que essa pré-temporada, longe de tudo o que viveram aqui, fará bem aos colorados. 

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