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Caetano Aita, Churrascaria Santo Antônio

Caetano Aita, Churrascaria Santo Antônio

A primeira provocação era na chegada: “Aperta aqui, guri”. E Caetano Aita exibia o bíceps de gladiador, formado a custa de trabalho, de forcejar pela vida e nada mais. Na hora em que os filés vinham à mesa, lá estava ele de novo: “Filé bom a gente corta com colher”. E cortava mesmo, sorridente, os olhos brilhando de satisfação porque os clientes salivavam, na expectativa de enfrentar a especialidade da casa, em porções descomunais.

Assim era a Santo Antônio, que se intitula – e provavelmente é – a mais antiga churrascaria do Brasil, do alto dos 75 anos comemorados em maio. O guri citado ao início era o colunista, mas Caetano distribuía sua simpatia a todos, mesa por mesa. Ou querendo saber como estavam as carnes, ou se os pais aceitavam outro chope, um vinho, se as crianças queriam mais batatas fritas. Carinho e competência que semeou e que hoje mantêm o restaurante, tocado pelas mãos seguras de seus filhos, como ponto de encontro de três gerações de freqüentadores.

A primeira é de uma noitada que reuniu a Irmandade dos Italianos na Santo Antônio, ao início dos anos 1990. Caetano (de perfil, no alto à esquerda), rodeado de amigos, recebe abraços e retribui com o costumeiro sorriso. Na segunda, no antigo salão da Antarctica, em Porto Alegre, ele aparece bem à direita, abraçado com Miguel Pergher (o Miguelão, da Aurora); o primeiro à esquerda é Elson Furini (do Barranco), a seu lado está Jorge Aita, um dos filhos de Caetano que hoje dirigem a casa. Bons tempos…

Caetano_Aita_-_Currascaria_Santo_Antonio

Caetano_Aita_e_amigos

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