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A descoberta do terroir de Pinto Bandeira

A descoberta do terroir de Pinto Bandeira

Há 30 anos o distrito de Pinto Bandeira andava um tanto esquecido pela prefeitura de Bento Gonçalves. Só existiam caminhos de terra estreitos e em péssimo estado, a comunicação era muito precária e em vários setores da colônia era quase um milagre instalar rede elétrica. Para obter uma linha telefônica era necessário instalar quilômetros de cabo até a área central da comunidade – depois de muito empenho, foi conquistada uma mesa com 30 ramais, que funcionavam precariamente.

Os colonos mantinham uma produção diversificada: além do que precisavam para consumo da família, cultivavam uvas comuns, pêssegos e raras viníferas, como Riesling Itálico, Perberela, Merlot, Cabernet e Moscato, plantadas em sistema de latada. Foi por essa época que o enólogo Mario Geisse começou a palmilhar a região, em busca de lugares altos, com boas exposições solares e solos com grande capacidade de drenagem, que lhe permitissem produzir uvas Chardonnay de alta qualidade.

A julgar pelo prestígio dos espumantes que passou a elaborar, Geisse encontrou em Pinto Bandeira precisamente o terroir e as condições que almejava. Não apenas ele: a poderosa Vinícola Aurora desenvolve ali um ambicioso projeto voltado exclusivamente a produzir espumantes. E já estão no mercado rótulos com o selo de Indicação de Procedência, certificado obtido pela Asprovinho, entidade que congrega os produtores da região.

Na seção Três Perguntas (abaixo/ ao lado), Mario Geisse – que além de responsável pelos vinhos da chilena Casa Silva presta consultoria a outras renomadas vinícolas – conta um pouco mais dessa história e fala o que pensa sobre nossos espumantes.

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