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Sua majestade o caviar

Sua majestade o caviar

Da Ecole Hôtelière de Lausanne recebo interessante material sobre caviar. Embora vulgar e inapropriadamente se aplique o nome a ovas de peixes, ele é privativo das de esturjão. É uma iguaria valorizadíssima, ao alcance de minúscula parcela da população mundial, mas nem por isso deixa de despertar curiosidade.

Provavelmente você já esteve em algum coquetel e o garçom, ao passar com a bandeja de acepipes, anunciou – este é de caviar! Não era. Lembro-me de quando voltava de voos internacionais e me permitia comprar um ou dois potinhos do verdadeiro. Livre de impostos já era caro, atualmente nem compro mais.

Então, vamos esclarecer. Há somente quatro tipos de autêntico caviar: Almas, Beluga, Oscietra e Sévruga, variando em tamanho, cor, sabor e – claro – preço. O Almas (foto) CAVIAR ALMA
vem exclusivamente de esturjões albinos com mais de 100 anos de idade, que vivem principalmente no Irã. Com ovas brancas e lisas, custa em torno de US$ 34,5 mil o quilo – é o alimento mais caro que existe, segundo o Guinness.

CAVIAR BELUGA
O Beluga (acima) é principalmente de esturjão do Mar Cáspio e talvez seja o mais conhecido. Tem as maiores ovas de todos os caviares.

Nesse mesmo habitat vive o esturjão Oscietra (abaixo), que hoje também é muito cultivado e apresenta ovas de tons de marrom a dourado. As mais claras são de esturjões mais antigos.
CAVIAR OSCIETRA

O esturjão de Sevruga (abaixo) tem o caviar mais comum, se reproduz mais rapidamente do que os outros, produz ovas menores, com delicada cremosidade e custa menos.

CAVIAR SEVRUGA
Como diz o samba, “caviar nunca vi, só ouço falar”. Falei.

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