Sobre o Sakaes e outras lembranças
Dona Sakaes anda mais sossegada, protegendo-se da pandemia. Mas seu filho Masaki e a família seguem tocando o restaurante, que descobri há uns 40 anos, no alto da Rua Vigário José Inácio, semioculto atrás de uma cortina metálica que permanecia entreaberta – só entravam os iniciados, quem sabia o que havia ali. Foi onde floresceu a culinária japonesa em Porto Alegre: os cidadãos primeiro se espantaram, depois adoraram o peixe cru do sashimi. O sukiaky era preparado às mesas, frigideira a bordo de um liquinho, que a própria dona manobrava de mesa em mesa…
Mais tarde mudou-se para o atual endereço (foto), na Rua Castro Alves 690, tel. (51) 3222-5533, onde atende das 19h às 22h – almoço somente aos sábados e domingos, das 11h às 14h. O delivery funciona todos os dias.
Ao longo dessas quatro décadas surgiram outros japoneses – o Sakura, por exemplo, que conheci em uma casa de madeira, junto à Ceasa –, os elogiáveis Daimu e Sambô. Todos foram, pouco a pouco, desbancando os restaurantes chineses, na época o que havia de mais oriental na cidade (Lokun, Pagoda, Nanking, lembram?). Ainda restam honrosas exceções, como Thongay e You Yi, mas isso é outra história.
O Sakaes, bem, esse é histórico na vida gastronômica do Rio Grande.
Dona Sakaes anda mais sossegada, protegendo-se da pandemia. Mas seu filho Masaki e a família seguem tocando o restaurante, que descobri há uns 40 anos, no alto da Rua Vigário José Inácio, semioculto atrás de uma cortina metálica que permanecia entreaberta – só entravam os iniciados, quem sabia o que havia ali. Foi onde floresceu a culinária japonesa em Porto Alegre: os cidadãos primeiro se espantaram, depois adoraram o peixe cru do sashimi. O sukiaky era preparado às mesas, frigideira a bordo de um liquinho, que a própria dona manobrava de mesa em mesa…
Mais tarde mudou-se para o atual endereço (foto), na Rua Castro Alves 690, tel. (51) 3222-5533, onde atende das 19h às 22h – almoço somente aos sábados e domingos, das 11h às 14h. O delivery funciona todos os dias.
Ao longo dessas quatro décadas surgiram outros japoneses – o Sakura, por exemplo, que conheci em uma casa de madeira, junto à Ceasa –, os elogiáveis Daimu e Sambô. Todos foram, pouco a pouco, desbancando os restaurantes chineses, na época o que havia de mais oriental na cidade (Lokun, Pagoda, Nanking, lembram?). Ainda restam honrosas exceções, como Thongay e You Yi, mas isso é outra história.
O Sakaes, bem, esse é histórico na vida gastronômica do Rio Grande.