Seleção: hoje tem jogo duro
Não será tão simples como foi contra o Equador, como tem sido desde que Tite assumiu: a Colômbia é forte candidata a classificação, jogará onde quis – Barranquilla, incondicional apoiadora da seleção – e tem bom time, mas inferior ao do Brasil. Então, vai depender da motivação de Neymar e do restante da equipe. Entrosamento não será problema, os jogadores que entram estão familiarizados com o grupo.
Um show de ex-reservas
Claro que com as vendas que se obrigou a fazer, desfalques e convocações a seleções, o elenco do Grêmio perdeu consistência. Mesmo assim, Renato – amplamente merecedor dos aplausos que puxou para si ao final da coletiva –, tirou da cartola um time ajustado, bom de passe e de conclusões. O desinteresse do adversário foi evidente – o de Diego Souza mais ainda, insatisfeito pela recusa do Sport a uma proposta milionária do Palmeiras –, mas o Tricolor não tem nada com isso. Apenas fez a sua parte.
Teste às ganhas
Os treinadores costumam reivindicar “uma folguinha no calendário”, ou “uma semana para treinar”. Em tese, só pode fazer bem ao elenco, certo? Nem sempre. Que o diga o Corinthians, irreconhecível depois de duas semanas parado, à espera do returno. Pois finalmente poderemos checar se, ao Inter, a pausa foi benéfica ou não. O desafiante ideal para colocar em teste um time que, nas mãos de Guto Ferreira, se tornou vencedor e líder na série B, é exatamente o Juventude. Ainda mais em Caxias, como será no sábado – jogo imperdível, às 16h30min.
Chegar à Copa é moleza
Estranho: um domingo de setembro sem futebol, um sábado em que apenas o Grêmio entrou em campo – ou alguém viu o Sport jogando na Arena? Restaram as disputas entre seleções. Aqui, uma constatação: há boas equipes sul-americanas – a Argentina é o exemplo mais gritante – e europeias ameaçadas de desclassificação. Não é o caso do México, já garantido, disputando três vagas diretas contra Estados Unidos, Costa Rica, Honduras, Panamá e… Trinidad e Tobago! É a força política da Concacaf?
Com dinheiro no bolso
No Corinthians, Cristian caiu na simpatia da torcida ao fazer um gol e sinalizar com o dedo médio para a torcida do São Paulo. Vendido ao Fenerbahçe, voltou cinco anos depois, mediante um surpreendente contrato por três anos e R$ 450 mil mensais, como se ainda fosse aquele jogador de 26 anos. Não era: quase não jogou e ultimamente treinava isolado. Como no Grêmio tem caras que renasceram para o futebol… Tomara que seja o caso.
Pitacos
O mais impressionante nos 5 a 0: a troca de passes e a tabelinha de cabeceadas, a última da marca do pênalti, que resultou no quarto gol do Grêmio. E pensar que, chutando dali, os caras erram. *** Para mim foi claro: havia jogadores a fim de derrubar Luxemburgo no Sport. Não deu, playboys: o técnico fica e vai faxinar o time. *** Sabe o Mario Fernandes, lateral-direito que, muito jovem, desapareceu misteriosamente de Porto Alegre? Naturalizado, estreou pela seleção da Rússia e marcou um gol domingo.