Raclette ou fondue?
Primeiro deixemos claro o que é um tanto obscuro: qual a origem da fondue. Os franceses juram que lhes cabe essa honra, que teriam criado a iguaria no seu lado dos Alpes e que, muito depois, os suíços dela teriam se apropriado. Interessa que os dois países têm forte tradição na produção de queijos e assim, em qualquer deles, das capitais às estações de esqui, a fondue normalmente será daquelas memoráveis.
Falamos da fondue de queijo porque é a mais clássica. A bourguignonne, bem, essa vem de outra região francesa e pouco tem a ver com as variações de carnes, molhos e demais acompanhamentos com ela apresentados no Brasil. A de chocolate (foto abaixo), diga-se é criação nova-iorquina, de quase 70 anos atrás.
Mas nosso assunto não é exatamente fondue, hoje em dia facilmente encontrável em regiões serranas e até nas grandes cidades brasileiras. Quero falar de uma parenta dela, a raclette, essa tentação que está na foto e nas mesas do restaurante do Gran Hyatt São Paulo, que a enviou. Lá ela custa R$ 86,00 por pessoa, às sextas-feiras e sábados. Por aqui, ainda se encontra em Gramado, talvez em Canela, em Porto Alegre nunca provei.
Da raclette não se questiona a origem – suíça, do cantão de Valais –, mas pode-se dizer que, no Brasil, perde longe para a fondue em popularidade. Quanto a preferências, sabores, melhor deixar que o leitor experimente e faça seu julgamento. Em qualquer dos casos, essencial é escolher bons queijos.
E boa (s) companhia (s), que essas iguarias não se degusta sozinho.