O movimentado mundo dos vinhos no Brasil
Mesmo que não se trate de espumantes, o mundo do vinho nunca esteve tão efervescente como agora. Há cada vez mais pessoas interessadas no tema, os profissionais liberais que antigamente mantinham um sítio para colher cenoura e mandioca hoje cravam suas espaldeiras, cultivam uvas e até vinificam em suas propriedades. Assim, por esporte, para desanuviar, livrar-se das tensões cotidianas e entregar-se ao prazer da degustação de uma bebida nascida sob seus olhos.
Os profissionais da área, bem, esses se modernizaram, avançaram tecnológica e administrativamente, colocaram as regiões produtoras do Rio Grande no mapa mundial dos vinhos. As importadoras tornaram-se mais seletivas, os consumidores mais exigentes, abriram-se novos nichos de produção e comercialização. As lojas especializadas se multiplicaram, criaram ambientes agradáveis, motivadores ao consumo. Em quase todas há espaços para degustação e jantares harmonizados, outro filão importante e muito bem explorado.
A foto acima é um bom exemplo: mostra a adega – sim, tudo isso é apenas a adega – do Café Journal, em São Paulo, que oferece mais de 800 rótulos em sua carta. O restaurante promoverá terça-feira (dia 24) seu Wine Show 2011, reunindo 11 importadoras e cinco produtores nacionais –Aurora, Cave Antiga, Casa Valduga, Miolo e Salton. Além da venda de vinhos por preços especiais, das 18h30min até 23h oferecerá mesas de queijos, frios, pães, frutas secas e petiscos. O ingresso custa R$ 200,00 e desse valor metade poderá ser utilizada para compra de vinhos. Para quem preferir, há 30 lugares para um jantar harmonizado (R$ 130,00), a se realizar na mesma noite, com reservas pelo tel. (11) 5055-9454.
Um esquema inteligente para um mercado gigantesco. Mas nada que não tenhamos por aqui, com ótimo nível, em realizações de importadoras, lojas, vinícolas e consultorias especializadas. Afinal estamos no Rio Grande – e quando se fala em vinhos brasileiros, equivale a falar de nossas regiões produtoras.