Nostro Galeto
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A crônica sobre a outra galeteria já estava escrita quando, escolhendo preciosos pêssegos brancos da atual safra, reencontrei no supermercado o amigo que a sugeriu. Contei sobre meu almoço lá e o cara quase ficou apoplético: “Essa também é boa, mas a que te falei é a Nostro Galeto, na Av. Bahia!”, protestou. Ora, naquela zona me perco sempre, as ruas não têm placas indicativas, esnobo o GPS – afinal, penso, sempre vivi em Porto Alegre –, daí passei na frente de uma galeteria e pronto, estacionei.
De fato, a indicada era outra, e ainda melhor. Conforto? Pois é, mesas apinhadas para um almoço de sexta-feira, muito próximas umas das outras, salão simples e limpo, nada de entusiasmar. Só até começarem a servir: os garçons trabalham para os clientes, não para os donos: simpaticamente servem, repõem, oferecem, buscam rapidamente algo que seja pedido – e não é pouca coisa, o roteiro inclui 11 tipos de massas, em preparações diversas –, estão interessados em deixar todo mundo satisfeito.
Conseguem. Comemos desmesuradamente, desde frios, pastel de queijo (molezinho, foi só do que não gostei), polentas fritas e na chapa, sopa de cappelletti, saladas (quatro), tortei, canelone, lasanha e espaguete, este em cinco versões, de al pesto a Caruso. O galeto pode-se escolher entre as corriqueiras coxas e sobrecoxas e o raro peito, tudo bem temperado. De quebra, costela de porco assada.
Um dos proprietários circula entre as mesas, atento, disposto a ouvir qualquer pedido ou reclamação – de nós ouviu somente elogios. Que cresceram na hora da conta: R$ 36,00 (mais 10%, opcionais, mas quem vai negar?), que sobem para R$ 46,00 aos sábados (até 15h) e domingos (até 15h30min). Na relação preço e qualidade, parece imbatível.
A Nostro Galeto fica na Av. Bahia, 581 (tel. 3343-0073), funciona de terças-feiras a domingos, para almoço e jantar.