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Noite de queijos e vinhos – em casa

Noite de queijos e vinhos – em casa

Já foi moda nos clubes organizar esse tipo de evento, em especial quando chegava o inverno. Era só obter um acordo com uma vinícola, outro com algum fabricante de laticínios e pronto – agitava-se a agenda social, com bom retorno para os cofres da entidade.

Uma vez que atualmente não se pode sequer disputar uma partida de tênis no clube, com um ônibus de distância entre os jogadores – uma inacreditável demasia dos poderes públicos –, a ideia é trazer a festa para sua casa. Escolha marcas de vinho e tipos de queijos prediletos e, mesmo que seja a dois, divirta-se!

As sugestões de harmonização vieram da Grand Cru de Campinas (SP).
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Para começar, dois queijos macios e cremosos, que costumo consumir com algum pão que mereça: Brie e Camembert. Eles pedem um Chardonnay com notas frescas. Se preferir um tinto, que seja frutado como tantos italianos.

O Gouda, sempre presente em tábuas de aperitivo, requer vinhos encorpados, de boa acidez, como um tinto Syrah.

Os chamados queijos azuis (pela cor de seus veios) apresentam significativas diferenças. O francês Roquefort aproveita leite de ovelha; o italiano Gorgonzola, de vaca. O primeiro sugere um vinho do Porto, o segundo, mais macio, vai bem com vinhos leves e frutados.

O Grana Padano, que a Randon faz bem feito aqui no Rio Grande, é originário da Itália, onde goza de muita popularidade. Sua textura granulada pede tintos complexos, com taninos marcantes, de boa maturação – Cabernet Sauvignon e Malbec são recomendados.

queijos e vinhos - tirolez - web

Gruyère e Emmental são suíços famosos, embora sua produção se tenha difundido mundo afora – compro um Gruyère bem interessante, vindo de Minas, na Banca 43 da Bela Vista. Com ambos, a indicação é de vinhos estruturados, equilibrados em redondeza e persistência. Podem ser brancos ou tintos.

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