Melhores carnes nas mesas brasileiras
A raça Angus consolidou uma imagem altamente positiva junto ao consumidor. É justo, os produtores e sua associação souberam adquirir credibilidade, o que chega a permitir a prática de preços recompensadores. Na verdade, a qualidade média das carnes, especialmente a bovina, que chegam à mesa do brasileiro, deu um salto – e não faz tanto tempo assim.
Lembro-me de uma época em que, já colunista de gastronomia, era comum eu viajar a São Paulo, para almoçar e jantar em alto estilo nos diferenciados restaurantes de lá. No domingo, antes de ver algum bom jogo de futebol, uma visita a churrascarias era obrigatória. Somente em Buenos Aires havia algo parecido. Não era questão de fartura, mas de marmoreio, textura, maciez e sabor.
O costelão, por exemplo, conheci na Eduardo’s – acho que nem existe mais –, na Consolação. Mas também havia a Rodeio, a Rubayat da Alameda Santos e outras que proporcionavam aos clientes nobres picanhas, além de cortes pouco conhecidos dos gaúchos. Inegável que a carne em São Paulo era muito melhor do que a do nosso Rio Grande.
Era. Atualmente não mais, graças à diversidade de raças e marcas que nos são oferecidas. Olhem essa maravilha da foto acima, assada lentamente, chamada de costela premium (R$ 192,00, em porção dupla, com acompanhamentos); ou essas short ribs, igualmente saborosíssimas (foto abaixo). Eu as degustei em Gramado, no Malbec Restaurante, como parte do Festival de Angus, que começou dia 15 de junho e prosseguirá até 25 de agosto.
O cardápio do festival tem mais, sempre em porções para duas pessoas: maminha, vazio, bombom de alcatra ao molho de queijos, baby beef com cebola caramelada e Provolone gratinado e T-bone. Com eles vêm à mesa seis molhos, legumes assados, aipim, farofa de pinhão e arroz branco.
Malbec Restaurante
Av. Borges de Medeiros, em frente à Praça das Etnias
Aberto diariamente, das 11h30min às 23h30min
Reservas: (54) 3286-5174 e 99190-2515
Transporte gratuito desde os hotéis de Gramado