Juvenil Club Gourmet: uma década de apreciáveis jantares
Não foi sempre assim. No começo o pessoal mais aprendia do quecozinhava, as exigências não eram grandes: bastava ser associado doclube, ter alguma intimidade com fogão, caçarolas e estava dentro. Lembroque na primeira reunião o jantar coube ao ecônomo da época; na segunda,por unanimidade, decidiu-se que o grupo adotaria o nome sugerido por este colunista e que o limite seriam 25integrantes.
O nome ficou – Juvenil Club Gourmet –, a confraria consolidou-se, vez ou outra estourando prazerosamente o tetode participantes estabelecido inicialmente. Com o tempo revelaram-se vários talentos e houve momentos históricosno antigo restaurante da piscina, como a culinária francesa apresentada por Elias Marcos Guerra, em voo solo desdeos acepipes até as sobremesas. Consagrado, coberto de aplausos, nunca mais apareceu, como se fosse impossívelrepetir o feito.
A partir de um momento de incerteza, Manoel Faria-Corrêa e Silva assumiu a coordenação e de imediato ergueuduas bandeiras: a do Corinthians (era dia de jogo e ele não poderia assistir) e a da destinação de um espaçoespecífico no clube para os jantares do grupo. Há dois anos, por obra do então presidente Pedro Henrique Brönstrup– não por coincidência, um destacado confrade – materializaram-se a cozinha e o salão especialmente projetados,ambos também usufruídos mensalmente por dezenas de outros associados.
Na segunda-feira passada comemoramos dez anos de existência do Juvenil Club Gourmet. Quase todos estavam lá,como mostra a foto maior, em alegre confraternização: em pé, Gustavo Diefenthaler explica como se faz a mousse de aspargos que abriu o jantar; bem ao fundo está Raul Monaco, finalizando seus filés à moscovita e, distraído,defumando o garçom; nas mesas, parte dos confrades presentes.
Uma noite e tanto, com direito a bolo com cobertura de fotos de reuniões passadas (detalhe) e ao propósito de nosencontrarmos todos pelo menos por mais uma década. Tomara!