Derrota honrosa e mania de perseguição
Em verdade o Inter perdeu o jogo contra o Palmeiras e o ano de 2015, que vai terminar sem qualquer título de expressão. Como sempre, a direção jogou seu insucesso sobre o terceiro habitual: a arbitragem. Até Argel, que preveniu estar enfrentando o melhor time do Brasil (estranho: há três clubes acima do Verdão no Brasileiro, o líder tem 15 pontos de vantagem), agora discute um arremesso lateral e acha que perdeu o jogo por culpa do bandeirinha. Do impedimento e do jogo perigoso nos gols do Inter, não falou. Nem deveria: foram erros que ocorrem contra todos, não apenas em desfavor dos mais fracos.
Lamúria não entra no placar, queixas com viés unilateral de arbitragem também não. Está na hora de o jovem técnico mostrar a que veio, aproveitar as últimas dez partidas para terminar bem o único campeonato que lhe restou em 2015 – o mesmo, aliás, que o Inter não vence há 37 anos.