Cadê aquele Grêmio?
Houve um momento em que o Grêmio surpreendia no Brasileiro, jogando um futebol técnico e bonito, triangulando, segurando-se bem na defesa, tocando a bola o tempo que precisasse, até dar um golpe mortal no adversário. Não é o que tenho visto ultimamente nem o que vi domingo, no Maracanã: o time de Roger parecia acomodado, sem ambição – sentado em cima de seu honroso terceiro lugar na classificação. Talvez fosse o caso de o treinador mostrar ao grupo os números e fazer as ponderações que estão na próxima nota: é tão possível cair como subir seis pontos na tabela.
A imagem é do site oficial do Grêmio.
Fazendo contas
Para quem acha que o Grêmio ainda pode superar o Atlético-MG, relembro: a diferença de pontos que o separa do vice-líder é a mesma que o mantém afastado de Santos, São Paulo e Inter: apenas seis. E faltam seis rodadas, o que agiganta números que, aparentemente, são pequenas vantagens ou desvantagens. Tudo pode acontecer, inclusive o que parece ser mais lógico – o G-4 ficar como está. A dupla Grenal pode e precisa vencer seus jogos no próximo domingo, além de secar outros candidatos.