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Amanhã, dois grandes jogos da dupla Grenal

Consideradas a ausência de Gabriel Jesus e a volta de Cuca, o Palmeiras, atual campeão brasileiro, fica ainda muito forte em 2017 – e, por enquanto, com maior disponibilidade para jogar pela Copa do Brasil. Uma pena que o Inter precise encarar tamanha dureza, logo após escapar do Corinthians, mas se sonha com o título, não pode escolher adversário. Menos dura parece a tarefa do Grêmio, jogando na Arena, embora a força do Fluminense esteja lastreada também no técnico Abel, velho conhecido e conhecedor de nosso futebol. É aí que mora o perigo.
Um estranho no ninho
O que o faz o Inter mesmo na série B? Ah, sim, cumpre pena pela má conduta em 2016, dentro e fora do campo. Arrependeu-se, redimiu-se administrativamente, fez as contratações necessárias e ficará apenas se preparando para, ao final do ano, retomar seu espaço entre os grandes do futebol brasileiro. Desde o rebaixamento venho dizendo que subir não será problema, bastará encarar a missão com seriedade e comprometimento. E que o Inter deveria prioritariamente voltar-se à Copa do Brasil, que pode catapultar o clube diretamente à Libertadores de 2018.
Não poderia ser melhor
Começar vencendo um time mediano fora de casa, por um indiscutível 3 a 0, é sem dúvida um bom começo. Só que não vai ser sempre assim, com tudo dando certo, um pênalti surgindo na hora exata, o árbitro absolvendo da necessária repetição. O Inter venceu ao natural, porque é muito superior ao Londrina, de poucas pretensões ou possibilidades de sair da série B. Pontos altamente positivos: os desempenhos de D’Ale, Gutiérrez e Cirino, a afirmação de Nico López. E ainda falta estrear o Pottker…
Luan, até mais!
Fosse por seu atual futebol, eu diria que não passa de boato. Mas Luan já jogou o suficiente para chamar a atenção e conquistar uma oportunidade na Europa. Aliás, penso que uma coisa tem a ver com a outra: ele joga pouco aqui, com a cabeça lá. O que não é bom, principalmente para o Grêmio. A se confirmar o interesse do Liverpool, trata-se de fechar negócio, o mais vantajoso e rápido possível. E aproveitar que o restante do elenco já mostrou, contra o desconjuntado Botafogo, apreciável potencial para este Brasileirão. Especialmente se chegarem dois ou três reforços.
Fórmula 1 não empolga no Brasil
Primeiro Galvão Bueno trocou residência de Mônaco para Londrina. Depois a Globo parou de enviá-lo mundo afora, ele passou a narrar do estúdio. Os treinos de classificação, há tempos foram entregues ao SporTV. Por quê? Ora, sem um piloto por quem torcer, o público brasileiro se desinteressa pela F-1, apesar dos empolgantes duelos entre Ferrari, Red Bull e Mercedes. De uma geração que vibrou com Piquet e Senna, não dá para esperar que se contente com Felipe Massa. Daí, a audiência fica restrita aos jovens e fãs de automobilismo. Para o Globo, isso é pouco.

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