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A malograda Primeira Liga

Vejo sem futuro algum a competição que pretendia (ou ainda pretende?) reunir clubes do Rio, de Minas e do Sul. Nunca acreditei que o Flamengo pudesse aceitar a divisão igualitária de quotas, nem que alguma tevê se habilitasse a pagar por jogos desinteressantes e repetitivos. Até mesmo o Inter, que pouco tem a fazer na temporada, não garante participação. Mas o maior prejuízo é constatar que, sem os clubes de São Paulo, o mercado é restrito e gera desinteresse da mídia. Pior ainda: que sem o aval da mal cheirosa CBF, nada decola.

Esforços e reforços

Com o orçamento que têm para 2016, nossos clubes precisam de heroicos esforços na busca por jogadores bons e baratos. O Inter arrancou com o desconhecido Fabinho e Fernando Bob. Deve vender Alison, não contará com Valdívia antes do Brasileirão, mas ainda não saiu dinheiro do caixa – terá de sair por Vitinho. O caso do Grêmio é mais sério: tem a Libertadores, precisa garantir Maicon e por ele terá de abrir os cofres. O mesmo se quiser manter Galhardo – e, por enquanto, não falamos em novos nomes, apenas em manter o grupo bem sucedido em 2015.

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