A costela de Belo Horizonte
Há uma semana alinhei nesta página uma justificativa familiar para, vez ou outra, abandonar mesas de restaurantes e o fogão para assumir a churrasqueira. Apesar da positiva repercussão e de simpáticas mensagens recebidas, não pretendia voltar ao tema. Irresistível é a mínima adjetivaçãomerecida pela costela exposta mais abaixo na grelha, hit da Monjardim Costelaria e Botequim, um especialista dacapital mineira.
Intervalo: recordo que já tivemos uma costelaria em Porto Alegre, que usava um tonel para assar pacientemente peças de costela, no local em que, após profunda reforma, se instalou o Pampulhinha com seus vinhos e bacalhaus.
De volta à costela de Belô, quem fala sobre escolha da carne é Leonardo Marques, proprietário dorestaurante: “A costela deve ter uma cor viva, mais ou menos três dedos de carne bem marmorizada(gordura entre as fibras) e ossos padronizados. Deve-se remover o matambre e então escolher o corte:janela inteira, minga (ponta), ou tira (ao estilo platino)”.
Para registro, o Monjardim fica em Belo Horizonte, na Rua Curitiba, 2076 (tel. 31 2555-2076). E opera somente com carnes uruguaias.