A Fogo de Chão era assim
Quem lembra da primeira Fogo de Chão, na zona Sul de Porto Alegre? Essa foto de 1979, em preto e branco, talvez refresque a memória dos que a conheceram, pouco mais do que um confortável galpão, com excelentes carnes.
Ela se encontra, em formato de um grande painel, nas antessalas de algumas das atuais churrascarias do grupo – oito no Brasil e 44 espalhadas por Estados Unidos, Porto Rico, México e Oriente Médio. Essa expansão começou pelo Texas e, há uns dez anos, espantei-me ao conhecer a unidade de São Francisco, na Califórnia.
Há três semanas, em mais uma escapada a São Paulo, almoçamos na Fogo de Chão (foto abaixo) do Shopping Center Norte. E mesmo que seus fundadores (os gaúchos Arri e Jair Coser) tenham vendido a rede a um grupo americano – hoje pertence ao Rhône e tem ações em Bolsa–, confesso ter ficado orgulhoso com o legado de qualidade que nossos conterrâneos deixaram aos atuais proprietários.
O bufê é um espetáculo, bem maior do que se vê na foto, com o presunto espanhol em primeiro plano.
Por R$ 99,00, só ficando ali, pode-se almoçar fartamente, inclusive alguns pratos quentes disponíveis.
Mas seria uma lástima abrir mão do rodízio, pela variedade, a alta qualidade e a solicitude dos garçons, quase memorizando o gosto de cada comensal. Nosso Pedro, por exemplo, que em seus 12 anos de vida contentou-se apenas com picanha, abriu sucessivos precedentes a preciosos bifes de ancho. Eu acrescentaria a costela premium e a paleta de cordeiro, apesar de tantas outras tentações do rodízio (R$ 180,00 por pessoa).
Com água mineral, duas sobremesas (R$ 30,00 cada – na foto, deliciosa torta holandesa com Alpino), dois espressos
(R$ 12,00 cada) e a gorjeta sugerida (e merecida) de 13%, nossa conta chegou a R$ 772, 92.
Cotidianamente, só para pessoa jurídica. Mas em viagem de passeio, valeu cada centavo.