Feijoada em tarde de sol
O desafio era preparar uma feijoada na cozinha de cima, que tem somente equipamentos elétricos, do cooktop à panela de pressão. A única criança da casa gostou de ajudar na montagem da mesa (foto abaixo), do ombrelone aos pratos, copos, talheres etc. O resultado final foi semelhante ao que costumo obter na cozinha principal, em fogão a gás, com panelas convencionais.
A receita é muito pessoal, aperfeiçoada através do tempo. Aproveita feijão vermelho, costelinha e lombo de porco defumados, salsicha Ceratti, arroz branco, ovo frito, couve refogada, laranja, farofa, sal com ervas do Alecrim e outros temperos.
Tudo isso aparece na imagem abaixo, ausente apenas a linguiça pura de porco, que o homenageado do Dia das Crianças não aprecia.
A família aprovou o cenário e o almoço. E o colunista, uma vez mais, derrubou o preconceito de que feijoada só cabe no inverno. Aliás, nem no frio, à exceção de algum discreto bufê, tem-se visto feijoada em Porto Alegre – o Plazinha fechou, ano passado o Deville desistiu da sua, Radisson e Novotel também. Será que o público gaúcho não aprecia? Ou prefere fazer em casa mesmo?