Afinal, quem inventou o costelão?
É possível que tenha surgido em nosso pampa, embora o gaúcho não tivesse tanto tempo quanto ela precisa. Ou mesmo em outra região do Brasil – lembro que há décadas, no Largo do Arouche, em São Paulo, uma churrascaria (seria Eduardo’s o nome dela?) já servia uma enorme costela assada, servida em um carrinho que ia de mesa em mesa.
Agora o amigo Luiz Cecchini me repassa um vídeo que reporta a nova moda em… Curitiba! É o costelão 24 horas, sucesso de público e de renda. Uma das casas que cumprem esse horário comemora a venda de 500kg de costela por dia, permanentemente assadas por três equipes, que começam às 7h, às 15h e às 23h. Há clientes para o café da manhã, que se confundem com os que estão em fim de noite e, ao longo de todo o dia, gente apressada se alterna às mesas com turmas bem sossegadas.
O recorde de permanência até o momento foi um grupo que estacionou em uma mesa sábado à noite e só foi embora domingo à tarde, isso porque tinha futebol.
Exagero? Excentricidade? Não acho. E lamento que em Porto Alegre não tenhamos investidores e/ou público para imitar Curitiba. Melhor do que comer cheeseburguer em trailer, certamente é!