Pascal Marty
Ele possui uma invejável história ligada ao vinho, iniciada por sua formação em Bordeaux como engenheiro-agrônomo e enólogo, em 1982. Por 14 anos foi winemaker da Baron Philippe de Rothschild, depois desenvolveu ousados projetos vitivinícolas pelo mundo, até radicar-se no Chile, onde foi CEO da Almaviva e criador de famosos rótulos.
Atualmente dedica-se a sua própria vinícola – Viña Marty – e mantém algumas poucas e selecionadas consultorias em alguns países. Quarta-feira comandou um jantar no Plaza São Rafael, apresentou lançamentos que explicam suas frequentes visitas à Serra Gaúcha. Pascal está à esquerda na foto do alto, ao lado de Luiz Carlos Sella, da Peterlongo.
1. Que projeto o tem trazido ao Rio Grande do Sul?
Cuido de reposicionar a marca Peterlongo no mundo vinícola, que ela integra há mais de um século. É o tipo de trabalho que demanda tempo, que já desenvolvi para outras casas ao longo de minha trajetória, com gratificantes resultados.
2. A Peterlongo tem forte tradição em espumantes…
E continuará tendo, mas agora aliada ao que estamos fazendo com relação a vinhos finos. Trazemos ao mercado dois novos rótulos, nos quais apostamos – Teroldego e Touriga Nacional –,
já tínhamos um bom Sauvignon Blanc e nossos espumantes.
3. O que vem depois?
O objetivo maior é chegar a um vinho ícone brasileiro, mas isso ainda vai levar alguns anos.
FOTOS por Jeferson Soldi