Os reservas de Tite entram em campo
A derrota para a Argentina veio em momento de descompromisso, equipe desfalcada e, mesmo assim, equilibrando o jogo. Hoje (7h) Tite sabiamente usará a Austrália para novos testes, embora seja maior a obrigação de vencer, de mostrar futebol, em face da pouca tradição da adversária. Entre esses reservas, quem não convencer provavelmente perderá a chance de novas convocações. Diego Souza é um exemplo.
Do limão à limonada
Há técnicos que chegam exigindo contratações, as quais muitas vezes resultam equivocadas. Outros tratam de ajeitar-se com o que têm, reavivam talentos esquecidos, perscrutam a base e ali encontram alguma solução para o elenco. O grupo do Corinthians era esquálido nas mãos de Cristóvão Borges, hoje está entre a costumeira meia dúzia com potencial para chegar à Libertadores. O Grêmio de Renato fica em igual patamar, erguido à base de soluções caseiras, poucos e certeiros investimentos. Já os milionários elencos de Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG estão devendo – e muito.
Salve a Papada!
O Inter voltar à série A será algo absolutamente normal. Surpresa é a feliz participação do Juventude, líder absoluto entre os 20 disputantes. Para o futebol gaúcho, seria fundamental devolver os dois à principal divisão brasileira. Assim como nada está ganho para o Ju, ao Brasil de Pelotas restam 32 jogos para se achar em campo e confirmar que nada está perdido. O líder recebe o ABC para consolidar sua posição; o Xavante deve começar sua reação fora de casa, contra o Luverdense.
Liderança fugaz
Há uma semana a Chape era líder. Empolgou-se, pensou que a liderança provisória a fazia grande e abriu espaços aos contra ataques do Grêmio – pagou o preço dos 6 a 3. A arbitragem foi desastrosa, os goleiros também. Domingo, a queridinha do Brasil tomou outra sapatada, agora da Ponte. E se não tiver juízo, amanhã contra o Vasco, arrisca-se a desabar de vez na tabela, com destino imprevisível.