O falastrão Renato, pois é…
Poucos aceitaram a pose do Portaluppi ao afirmar que não precisava de cursos para aprender futebol. Também achei – e ainda acho – demasiada pretensão, mas o que dizer após esses cinco meses de temporada? Perdeu o pouco valorizado Gauchão, é verdade, embora isso já tenha virado rotina. E quando vieram competições como Libertadores, Copa do Brasil, Brasileirão, havia um time pronto e um elenco fortalecido por suas descobertas. Ou não são dele os méritos por reviver Léo Moura, fixar Kannemann, lançar Arthur, reinventar Ramiro e recomendar Barrios?
Conforme a cartilha
O Grêmio está atendendo direitinho todos os preceitos que conduzem a títulos. Assumiu o risco contra o Sport, perdeu, mas garantiu o time íntegro para matar o Fluminense e seguir na Copa do Brasil. Domingo jogou o suficiente para fazer o resultado sobre um esforçado Vasco da Gama. O protagonismo de Luan volta a ser um dos pontos altos dos tricolores, não o único: a dupla de zaga, o apoio constante e consciente dos laterais, o meio de campo consistente e Barrios, um artilheiro nato, espécime raro no futebol de hoje, completam uma equipe sólida e bem organizada.
Pitacos
Quando a fase é boa, se ganha até sorteio. Não que seja galinha morta, mas se pudesse escolher entre os sete, qual adversário o Grêmio iria preferir? Ora, o Atlético-PR, exatamente o que pintou na bolinha. *** Heroico na Libertadores, o Furacão remanejou Paulo Autuori, trouxe Eduardo Baptista – que já teve Palmeiras e Flu nas mãos e a mim ainda não provou nada – e obteve um mísero ponto em 12 disputados no Brasileiro. *** Só para lembrar: amistoso Brasil e Argentina, sexta-feira, às 7h da manhã, sem Globo. Trate de achar a TV Brasil, será a única a transmitir – na Sky é o canal 166.
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