Pobres clubes de pouca torcida
O Brinco de Ouro do Guarani de Campinas quase foi arrematado, o Canindé da Portuguesa sofre uma séria ameaça, mas há um estádio bem maior do que ambos, prestes a ir a leilão judicial: o do América de Rio Preto (SP). Inaugurado com 50 mil lugares (hoje encolheu para 37 mil) é o segundo em capacidade do interior paulista. Grandes estádios não correspondem necessariamente a grandes torcidas. E estas, muitas vezes, não têm casa própria. Exemplos: as de Flamengo, Botafogo, Fluminense, Atlético-MG e Cruzeiro, clubes que jogam sempre em estádios alugados.
Xavante, o sonho acabou bem
Antes assim. Subir para série A e virar saco de pancadas, como América-MG ou Santa Cruz, não acrescenta. Melhor um voo seguro, em velocidade de cruzeiro, que permita ascender em condições de permanecer na principal divisão do futebol brasileiro. Um projeto para dois ou três anos – podendo subir já em 2017 – que alce o Brasil, sua cidade de Pelotas e o Rio Grande a um patamar mais elevado no futebol, mas com solidez. A diretoria tem de arregaçar as mangas e a comunidade – especialmente a empresarial – somar-se a esse esforço. Manter e melhorar, eis o lema.