A gente isso, a gente aquilo…
No linguajar dos boleiros, o que não falta são expressões cansadas e adjetivações repetitivas. Toda a torcida é maravilhosa, eles sempre sabem as dificuldades que irão encontrar e, principalmente, usam e abusam de “a gente”, que decretou o sepultamento da primeira pessoa do plural, o pronome nós: “A gente não fez o dever de casa, fracassamos (sic), mas a gente vamos (sic)…”. Certo, esse pessoal está ali para jogar futebol, não para discursar. Mas considerando que desde os juniores, antes mesmo de tatuagens, brincos e correntes douradas, a gurizada já consegue contratar assessores de imprensa, estes não poderiam ajudar? Só um pouquinho…