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Avaliação de vinhos: opinião e os vencedores

Avaliação de vinhos: opinião e os vencedores

Alguns já estão engarrafados, mas normalmente as amostras dos vinhos inscritos são retiradas diretamente dos tanques que receberam a safra 2015. Viveram apenas uma parte de seu processo de elaboração, quando são apresentados aos julgadores. Estes são 118 enólogos que, degustando às cegas, cuidam de atribuir destaque a 30% dos disputantes – havia 312 neste ano, de 56 vinícolas de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia e São Paulo – e apontar os 16 melhores, em cinco categorias.

Assim se desenvolveu a 23ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos, encerrada sábado passado em Bento Gonçalves, um bem organizado certame (foto) que reuniu 850 enófilos, que também puderam degustar amostras e assistir às avaliações. Já participei de uma delas e penso que se assemelham às bolsas de valores, que operam de olho no futuro, valorizando as expectativas. Com vinhos, também não se pode garantir que os hoje destacados sejam necessariamente os melhores em um, dois ou mais anos de investimento.

Mas sempre é um termômetro do potencial de uma safra e de cada rótulo apresentado. Então, vamos aos que mereceram premiações.

Na categoria tinto seco, dois são Merlot (Perini e Miolo), um Ancellotta (Garibaldi), dois Tannat (Aurora e Dunamis) um Cabernet Franc (Valmarino) e um Teroldego (Monte Rosário – Vinhos Rotava). O vinho tinto jovem eleito foi o Merlot da Salton e os melhores da categoria base para espumante foram da Domno, da Chandon e da Valduga.

Os brancos secos destacados entre os 16: um Riesling Itálico (Luiz Argenta), dois Chardonnay (Nova Aliança e Basso). Nos aromáticos, dois premiados: Sauvignon Blanc da Santa Augusta (Videira – SC) e o Moscato Giallo, da Don Guerino (Alto Feliz – RS).

Foto Jeferson Soldi

Foto Jeferson Soldi

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