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Uma colheita que só começa em abril

Uma colheita que só começa em abril

É uma foto  linda, atual e por isso instigante: em pleno outono, que razão levaria um produtor a postergar a colheita e manter ainda cobertos seus parreirais? Aqui no Rio Grande, até o final de março terão sido colhidas as últimas uvas tintas e a elaboração de espumantes já começou, em clima de euforia entre os enólogos pela qualidade da safra obtida.

Pois logo ali em Santa Catarina, na altitude de São Joaquim, a modelar Villa Fancioni não tem pressa: em abril serão removidas as coberturas protetoras e se iniciará a colheita, empregando a mesma equipe de anos anteriores. Não houve qualquer fator impeditivo ou atraso no processo: já houve um ano em que a colheita comneçou apenas em junho.

“Pela geografia e por sistemas de manuseio dos vinhedos, em 2011a maturação final ocorrerá exatamente entre abril e maio, período em que está prevista seca por influência de La Niña”, esclarece Orgalindo Bettú, gaúcho que é o principal enólogo da vinícola. “A expectativa é que esta seja uma safra magnífica, das melhores dos últimos anos, considerados o tempo ideal e as condições do clima no período final de maturação”, estima.

Deverão ser colhidas em torno de 150 toneladas de uvas entre Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Syrah, Sangiovese, Pinot Noir, Petit Verdot, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Isso permitiria a produção de 150 mil garrafas. Nesta safra, pela primeira vez, visitantes e turistas poderão participar da colheita, em grupos de até quinze pessoas. Eles conhecerão também todo o processo de produção, desde a vinificação até o engarrafamento.

As visitas à Villa Francioni devem ser agendadas com uma semana de antecedência e ocorrem entre segundas e sextas-feiras de manhã. O custo por pessoa é de R$100,00 (incluído lanche). Mais informações e inscrições no site www.villafrancioni.com.br.

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