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Espumantes gaúchos entram no G-4

Espumantes gaúchos entram no G-4

O programa era sobre futebol, mas em determinado momento oportunizou-se falar em espumantes. Foi a deixa para Galvão Bueno, recentementeapresentado ao mundo dos vinhos e imediatamente alçado à condição deprodutor, com sólidas parcerias no Rio Grande e na Itália, demonstrar seusconhecimentos sobre o tema.

Lembrava Galvão que, após a histórica Champagne (França), Franciacorta, na Lombardia (Itália) e de Penedés, naCatalunha (Espanha), reduto das populares cavas, a quarta mais importante região produtora de espumantes doplaneta era exatamente a nossa Serra Gaúcha.

Sou tão suspeito quanto ele para confirmar, mas creio que tem razão. Nessa posição de colunista vivi a longafase em que, por aqui, se tentava impor castas francesas tintas, de difícil adaptação em razão de solo, de clima.Depois vieram os varietaisna minha lembrança, ainda ecoa a voz de Cândido Norberto anunciando os da GranjaUnião, que creio ter sido a pioneira –, em seguida desenvolvemos tecnologia, como a compensar a qualidade dasuvas, até que finalmente foi cada coisa a seu lugar.

Ou seja, começaram a ser localizadas novas regiões, mais adequadas à produção de tintos, outras capazes de abrigar mais convenientemente determinadas castas e, afinal, a Serra Gaúcha rendeu-se à sua grande vocação, técnica e mercadologicamente: os espumantes.

Claro que isso não significa incapacidade de elaborar bons tintos na região, apenas quer dizer que os espumantes são melhores. E se até em debate esportivo (foi no Bem, Amigos!) a vocação da Serra Gaúcha é exaltada pelo mais famoso narrador brasileiro, há que se levar a sério.

Ainda mais nesta época de festas universais e muitos tintins!

concurso_do_espumante_brasileiro_-_foto_gilmar_gomes

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