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Rui Spohr, estilista

1.  O que requer mais conhecimento, criar moda ou escolher vinhos?

Criar moda já é quase intuitivo, faz parte de mim. Mas me custa um longo tempo de estudo e de trabalho exaustivo, até que eu possa olhar o resultado final e dizer a minha equipe “está bem assim, estou satisfeito”. Com os vinhos, se não os conheço procuro me informar, para chegar a um rótulo que me proporcione o que procuro.

 

2. As temporadas em Paris tornaram teu paladar mais exigente?

Talvez. Na França, quando vamos a bistrôs ou restaurantes conhecidos, não tenho qualquer problema em pedir o vinho que servirem por cálice, geralmente bem razoáveis, inclusive no preço. Se quisermos beber em casa, ouço as sugestões de algum consultor disponível na loja, separo os que se encaixam na faixa de preço desejada – em torno de 60 euros – e então faço minha escolha.

3. Vinhos brasileiros, nem pensar?

Claro que sim, nossos espumantes têm ótimo nível, temos degustado prazerosamente Cave Geisse, Don Giovanni e outros vinhos brasileiros. Não tenho grande simpatia pelos chilenos, embora aprecie o Cabernet Sauvignon Santa Carolina. Dentre os argentinos, gosto de alguns Malbec, é um vinho que eles sabem fazer.

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