Antes assim
Neymar deixa a seleção e vai curtir férias, antecipadas em razão de seu protagonismo nos incidentes do pós-jogo contra a Colômbia. Difícil não fazer a relação entre o atleta, revoltado contra arbitragem e adversários, e o contribuinte, enrolado com o fisco espanhol. Parecia transfigurado, nada a ver com o cara de sempre, simpático com fãs e jornalistas. Compreensível sua irritação, até porque ele apanha o tempo todo, inaceitável, como capitão da equipe, sua atitude imatura. Quanto ao que restou do time de Dunga, que aprenda a jogar futebol agora, sem depender apenas de seu maior (ou único) craque – será melhor do que ser surpreendido nas eliminatórias da Copa.