Sobre restaurantes e filas de espera
Soube de quem tivesse penado longo tempo em fila de espera frente a restaurantes, no domingo passado. Nós, não: reserva feita no Germânia, onde o salão principal era privativo dos associados, fomos conduzidos ao andar superior, com dezenas de animadas e bem frequentadas mesas. Não faltava nada: amplas ilhas de entradas, de pratos principais, de pescados, de assados, de acompanhamentos e, claro, sobremesas, no qual reinava o irresistível rocambole de laranja da casa – veja na imagem em destaque.
De uma de minhas incursões aos bufês resultou a foto abaixo: no alto, filé de tilápia crocante em alho confit; em sentido horário, purê de mandioquinha, pastelão de siri e creme de espinafre.
Provamos dezenas de outras iguarias, cada uma a seu tempo: peras assadas ao espumante, salada de bacalhau, rosbife, quiche lorraine, pato ao molho de laranja, paleta de cordeiro em crosta de tapioca são algumas que faço questão de lembrar. Quase todas se revezam nos concorridos bufês de outros domingos, que custam pouco mais da metade dos justos R$ 140,00 (+ 10%) que pagamos por pessoa.
Escrevi justos porque considero uma prova de fogo superar a demanda dessa data, em que todo o mundo parece ter tido a mesma ideia – almoçar fora – nem sempre com a prudência de garantir lugares. Existe até quem não desgoste de bebericar e conversar na fila, há restaurantes que conseguem tornar menos entediante a demora, mas esperar, definitivamente, não é comigo – prefiro almoçar em casa.
A equipe do Germânia, sob o comando de chef Lúcio, uma vez mais provou que se trata de um lugar confiável em qualquer situação.