Siri ou caranguejo?

Consta que são parentes, embora o siri venha do mar e o caranguejo, dos mangues. Sou apreciador de ambos, embora no Rio Grande estejamos mais familiarizados com o siri, servido em sua casca, misturado a algum peixe e bem temperadinho para disfarçar. Claro, há exceções – são raras, muito raras –, outro dia volto ao tema.

Caranguejo? Sou fanático por centollas, embora nem em lata tenha encontrado em Porto Alegre esse gigante dos mares gélidos – procure no Alasca, é garantido que acha. No Chile não sei se ainda tem como antes: em uma passagem por Santiago, deleitei-me em um restaurante do mercado com centollas frescas e desembarquei em Porto Alegre com dezenas de latinhas de conserva.

E na falta de tudo isso? Bem, sempre teremos a irresistível opção de entrada do Coco Bambu, um inarredável compromisso que enfrento a cada vez que sento em um restaurante da famosa rede cearense, seja aqui – no Shopping Iguatemi – ou em São Paulo, já que o de Miami me escapou, ano passado, porque voltei dias antes da inauguração. Vai bem na Flórida, em 2019 estará também em San Diego, sul da Califórnia.

Voltemos a Porto Alegre e ao caranguejo que, semana passada, uma vez mais degustei como entrada no Coco Bambu. Demorou um pouco – “É feito na hora”, explicou o garçom –, mas continua preciosamente refogado com cheiro verde, tomate e leite de coco, escoltado por potinhos com farofa da Bahia e molho de coco. Dividimos como entrada – a porção permite – de um ótimo almoço. O preço é R$ 51,00, almoço ou jantar. Não perca!