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Ninguém melhor do que Renato, mas…

Não visualizo no futebol brasileiro nome mais adequado a treinar o Grêmio. Renato tornou-se um técnico profissional, amealhou respeito com resultados e títulos, a ponto de atrair – dizem – o interesse do Flamengo. Aí mora o primeiro perigo: o poderio financeiro dos cariocas é invejável e Renato levaria no Rio a vida de que mais gosta, com praia, futevôlei, chopinho, coisas que aqui sua popularidade não permite. O segundo: salário de R$ 800 mil não cabe em nossa realidade financeira. E por fim, penso que seu trabalho no Grêmio bateu no teto, ele não tem mais o que ganhar. No Flamengo, começaria lá de baixo.

O Grêmio se apequenou?

Não, o Real é que é grande demais. Bastaram os primeiros 15 minutos para constatar a abissal diferença técnica entre os dois times. Se falarmos de elenco, pior ainda – Bale, Vásquez e Asensio estavam no banco de reservas, onde dificilmente haveria lugar para algum dos titulares gremistas, à exceção de Geromel e Grohe. O Grêmio fez o suficiente para merecer um honroso vice-campeonato mundial. Era o que tinha para o momento, já que Arthur não estava e Luan não esteve em campo. Pena que a empáfia do Real Madrid, quase castigada no jogo contra o Al Jazira, tenha passado impune também frente ao tricolor gaúcho.

Modernos coliseus

Na Antiguidade, arenas eram palcos de violentos combates, com gladiadores lutando até a morte, enquanto plateias sedentas de sangue aplaudiam freneticamente cada golpe dos contendores. Hoje, cenas semelhantes acontecem nos estádios, que a modernidade apelidou de arenas. A barbárie que ocorreu no Maracanã no jogo entre Flamengo e Independiente, e os números que vêm da Argentina apavoram – lá, apenas em 2017, exatos 244 foragidos foram recapturados em jogos de futebol. A punição ao Fla tem que ser justa, mas muito dura. Para servir de exemplo.

Afinal, vale ou não vale?

A FIFA atualizou em seu site a tabela dos campeões mundiais de clubes. Real e Barça dividem a liderança com três títulos, seguidos por Corinthians com dois e depois um lote de apenas seis clubes, entre eles o Inter, todos com um título. Ou seja, a entidade máxima do futebol voltou a desconsiderar os campeões intercontinentais, todos anteriores ao ano 2000, que havia reconhecido até por fax enviado aos interessados.

Pitacos

*** Pegou mal a mais recente bravata de Renato, rebatida com elegância e ironia por Cristiano Ronaldo. Só tem o seguinte: o Portaluppi jogou muito mais na final de 1983 do que CR-7 na de 2017. Estou errado?

*** No primeiro tempo, em cobrança de falta por Cristiano Ronaldo, Barrios virou-se de costas quando a bola passou sobre a barreira e saiu rente ao travessão. Na segunda cobrança, repetiu o erro e CR-7 aproveitou.

*** Só não venham com aquele papo de que o Grêmio perdeu no detalhe, de bola parada. Podiam jogar a noite inteira que o resultado seria sempre a favor do Real.

*** Não falei do Inter na coluna inteira. Haveria algo a dizer?

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