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Moinhos, a Cidade Baixa será aqui

Incrível: a Banca 40, famosa por sua bomba de sorvete, também abandonou a Rua Padre Chagas, assim como a loja de sushis que havia ao lado, transferida para a Av. Nilo Peçanha. O prédio do finado Paris 6, ali pertinho, está sendo demolido depois de ano e meio sem locatário. A impressão é de que bastará mais uma daquelas badernas dedicadas a Saint Patrick para enxotar os bons comerciantes que ainda restam por lá.

Uma boa notícia é que o prédio do antigo Applebee’s está sofrendo reformas. Segundo um flanelinha estabelecido nas proximidades, dará lugar a um pub. Se for bem comportado, como o Dado Pub, ótimo. Mas se pretender incentivar festejos ao ar livre… Imaginem a pacata Rua Fernando Gomes também bloqueada por camelôs vendendo cerveja, beberrões transformando fachadas de prédios em mitórios, como a cada ano acontece na Padre Chagas e em seus arredores.

As arruaças que infernizam moradores e afugentaram bons comerciantes da Cidade Baixa, em breve também se instalarão no bairro Moinhos de Vento. Diferentemente de civilizados cafés e restaurantes que ainda sobrevivem, teremos quiosques, espeluncas e casas noturnas que trazem indesejáveis frequentadores às calçadas e ao leito das ruas.

Seria demais esperar que a Prefeitura limitasse a venda de bebidas somente às mesas dos bares, que a Brigada Militar agisse sempre com a elogiável energia que adotou há algumas semanas na Av. Loureiro da Silva, tomada de assalto por desordeiros? Ou mesmo que considerasse a sugestão da vereadora Monica Leal e autorizasse esses, digamos eventos, em setores dos parques? Harmonia e Marinha do Brasil, por exemplo, têm espaço suficiente. O Sambódromo também.

Ainda está em tempo de salvar o que Moinhos mantém de bom.

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