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Inter: bons negócios e milagres financeiros

Quando digo que dirigentes de clubes gaúchos, sufocados pela indigência de nossa economia, ainda conseguem realizar milagres… Veja o Inter, devedor de milhões em déficits alegadamente herdados de anteriores administrações. Saiu a campo e reforçou o elenco com nomes de certo peso. William Potker custou R$ 7 milhões (por 50% dos direitos), chegará após o estadual, mas sem poder jogar a Copa do Brasil, competição mais importante que o Colorado terá em 2017. Gutiérrez, Edenilson e outros já vieram, e uma saudável troca do desaproveitado Valdívia por Giovanni Augusto poderá organizar de vez um time que ainda não jogou.

Que fair play é esse?

Parte da torcida vaia, parte aplaude, mas o fair play está incorporado ao nosso futebol. Ainda há – cada vez mais raramente – quem simule contusão, o que desacredita o espírito de uma solidária atitude. Outra imperfeição está na retribuição ao gesto de chutar a bola pela lateral, a fim de um adversário ser medicado. Ela sai, digamos, na altura do meio de campo, mas a devolução ocorre sem a menor elegância – um chutão para a linha de fundo, fazendo o jogo recomeçar a mais de 50 metros de onde parou. Com o tempo, toda essa malandragem haverá de terminar.

A noite depois de amanhã

Meu palpite para Inter e Cruzeiro quinta-feira? Não tenho. A lógica indica vitória colorada, até porque sua folha salarial é umas15 vezes maior do que a dos estrelados, em patrimônio a proporção é semelhante, em torcida ela é ainda maior. Mas e se eu disser que, em pontos corridos, jogará o segundo contra o sétimo colocado na classificação da primeira fase, quem seria o favorito? O querido Cruzeiro. Vamos ver em campo.

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