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Hoje tem moleza no Beira-Rio

É quase ridículo afirmar que um 2 a 0 sobre o Oeste bastaria para satisfazer a torcida. Mas tem que bastar: chegaram reforços, o técnico mal – aliás, muito mal – completou dois meses no cargo, o presidente dignou-se a cobrar futebol nos vestiários e o time alcançou o quarto lugar, logo à frente de Ju, Londrina e Criciúma. Ainda bem que hoje tem o decadente Goiás. E Damião estreando, como o pau fincado que Guto quer. Se há lugar para o atrapalhado centroavante jogar é no Inter – esse da série B.
Grêmio: melhor cuidar atrás
Se eu fosse Dorival Júnior, não faria diferente: time fechado atrás, contando com lançamentos de Lucas Lima para a velocidade de Bruno Henrique. O Grêmio não soube superar o bloqueio, o empate ficou bem. Amanhã tem um jogo fácil em Goiânia e o líder pega o Galo em Minas. Mas ao invés de só ficar esperando o Corinthians despencar, seria bom olhar atrás: Flamengo, Palmeiras e Santos estão na cola do time de Renato.
E para quem fez, nada?
Outro dia o Corinthians teve de pagar R$ 100 mil e jogar com o setor norte de sua arena interditado, porque torcedores festejaram com sinalizadores. Houve quem achasse a punição branda. Agora o Inter leva uma multa de R$ 10 mil por tumultos e depredações que arruaceiros promoveram no Beira-Rio, após dois jogos. Em ambos os casos, claras injustiças contra os clubes. E quanto aos tais marginais organizados, nada. Até quando?
O luxo de um país miserável
Foi preciso que um rematado imbecil lançasse um balão que caísse sobre o velódromo do Rio para que, além das chamas, se trouxessem luzes sobre a obra. Ela custou R$ 140 milhões e, neste ano, sediou o torneio estadual da modalidade, em maio. Nada mais. Apenas a manutenção do elefante, desgraçadamente tisnado, custava R$ 7 milhões ao ano – entre outros cuidados, a delicadeza da pista exige ar condicionado 24 horas por dia. Terão os hospitais públicos do Rio essa sofisticação? Sequer a gaze e o álcool de que precisam?
Em viagem
Conheci o Orlando City Stadium, novinho, uma beleza. Estranho é ser encravado no centro da cidade, próximo à Church Station. Fica difícil estacionar, em dias de jogos ruas têm de ser interditadas etc. Agora estamos em Punta Cana e a dificuldade em achar uma bola de futebol é invencível, mesmo em um estrelado resort. Espaço, um campinho sequer, nem pensar. Aqui na República Dominicana, depois dos esportes aquáticos, vêm beisebol, basquete, vôlei e turismo.

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