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Há vida depois da Copa

Foi-se o mundial da Rússia, voltamos às nossas competições nacionais desde ontem – no caso, Copa do Brasil –, amanhã retomamos o Brasileirão, mês que vem a Libertadores. A atual janela já desmontou elencos, outros foram reforçados ou simplesmente repuseram as peças vendidas, do jeito que deu. O Grêmio, que terá uma duríssima campanha nas próximas semanas, perdeu Arthur – talvez Kannemann – e busca uma solução caseira; trouxe Marinho para ser, na direita, a flecha que Everton é na esquerda. O Inter, que terminou o semestre em alta, cuidou de reforçar-se na zaga e no ataque. A partir de agora, até dezembro tudo será decisão.

Uma campeã legítima, mas…

Futebol na França é assim: o poderoso Paris Saint Germain batendo nos demais, a maior parte dos craques da seleção jogando na Inglaterra, alguns na Espanha, apenas três em seu país – claro que no PSG mesmo. Sem roubar méritos desse recém-conquistado segundo título mundial, em momento algum a França impressionou. A Croácia, mesmo a Bélgica, até o Brasil, mostraram mais brilho e talento do que a campeã. Por que ganhou? Ora, pelo quesito eficiência, que o próprio Tite consagrou no Corinthians: defende-se bem e quando surgem chances, faz. Foi o que se viu na final.

África, presente!

Nenhuma seleção africana, nem mesmo o Egito do prodigioso Salah, conseguiu chegar além da fase de grupos. Mas os africanos estavam bem representados até o final, por craques que nasceram naquele continente ou descendem de pais imigrantes, à semelhança desses que hoje são enxotados pela intolerância de alguns governos. Há histórias de vida muito bonitas a contar. Como a do jovem Mbappé, por exemplo, filho de pai camaronês e mãe argeliana, que resiste a vultosas propostas para não sair de seu país. Ou do baixinho Kanté, que catava lixo nas ruas de Paris e hoje é do Chelsea.

É tudo tão estranho…

O que moveu a FIFA a sediar a Copa de 2022 no Catar? Ora, dinheiro. E bem sujinho, a julgar pelos processos de que vários dos votantes são alvos, capazes de escolher o minúsculo país do Oriente Médio em detrimento dos Estados Unidos, candidato vencido. Aliás, quando a Copa de 1994 aconteceu no gigante norte-americano, sem nenhuma tradição futebolística, havia o argumento de que seria para desenvolver o esporte em um florescente mercado, o que realmente ocorreu. Mas no Catar, em novembro, bagunçando qualquer calendário, não tem explicação.

Pitacos

Tite, ok, certamente continuará no comando. Mas quantos do atual grupo poderiam voltar em 2022? Poucos. Será vez de Arthur, talvez Luan e muitos que irão surgir até lá.
*** O Zequinha só nos dá alegria, será o único gaúcho da série C em 2019. A menos que…
*** Sim, está doloroso torcer em campanhas como as que Juventude e Brasil de Pelotas vêm cumprindo na série B. Ou reagem imediatamente ou vão jogar apenas para não cair.

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