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Garopaba, para quem vai

Garopaba, para quem vai

Foram semanas de muito relax e alguns exageros gastronômicos, passadas em um condomínio tranquilo, de casas modernas, próximo ao mar de Garopaba. Eu poderia falar da Casa do Padre com sua linda vista, da estimulante caipirinha de vodca com maracujá servida na Panqueca do Alemão, dos salgados, tortas e chocolates artesanais da Garopaba Cafeteria, um paraíso no limite com Siriú.

Também poderia citar os sorvetes da Bering, que estreou nesta temporada e que uma especialista na matéria – minha consorte há 16 anos – considerou o melhor dos anos de pandemia. Ou mesmo o infalível filé de congro mediterrâneo que a chef Neusa prepara no Setenta e Sete.

Mas não: vou falar da Tasca dos Açores, bem ali pertinho, na beira da praia, prometendo comentar sobre todos os outros lugares no próximo feriadão, ok?

AÇORES 1
Nosso almoço começou bem demais, com estes impecáveis pastéis de camarão da foto acima (R$ 45,00), crocantes, sequinhos, fartos no recheio, ideais para enfrentar a espera de 40 minutos anunciada para nosso Bacalhau à Lúcio Gomes – descrito como Gadus Moruha, regado com azeite e ervas frescas, escoltado por batatas, alho, tomates sweet grape, pimentões coloridos e azeitonas pretas, ao preço de R$ 245,00 para duas pessoas.

Imaginem nossa estranheza quando aportou à mesa, com ralo conteúdo, a panelinha desta outra foto. Ainda questionei se não viria uma posta de bacalhau e um garçom grisalho me tranquilizou: “As postas estão aí em baixo”.
AÇORES 2

Que decepção! A aparência não enganava: havia um ou outro pedaço de bacalhau, que catamos para fotografar. E os 40 minutos de preparação – imaginei que iriam descongelar uma linda porção de lombo, ao menos uma posta – se transformaram em menos de dez minutos!

Pagamos a conta – R$ 401,00, com mineral, um Aperol e um prato de R$ 39,00 para nosso filho – e saímos, exatos 43 minutos depois de chegarmos, conforme informa a nota.

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