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Favoritismo cauteloso

O Grêmio é, definitivamente, superior ao Pachuca, admito. Aí vem a lembrança daquele goleiro do Mazembe, comemorando os gols que mandaram o Inter de volta antes da final. E nos damos conta de que é futebol, que tudo pode acontecer. Não se os tricolores mantiverem o foco, esquecerem-se do Real Madrid e jogarem com inteligência. Isso equivale a dizer cautela, serenidade na troca de bola – meia dúzia de passes certos, na velocidade adequada, haverão de abrir espaço e levar Luan para perto do gol. Ele deverá resolver mais essa, com ou sem ajuda de Barrios e Fernandinho.

A falta que ele faz

Arthur estará torcendo pelo time, mas fará falta em campo. Aquela suave e certeira transição entre defesa e ataque, seus desarmes limpos, a cabeça erguida na hora de passar ou até lançar são atributos indispensáveis a qualquer time – e não se trata de qualquer jogador. Não desgosto de Michel, sua efetividade dependerá de ele não sentir a longa ausência dos gramados, retomar ritmo rapidamente. A defesa não preocupa, no ataque o redivivo Fernandinho dará sua contribuição. E Luan tem a responsabilidade de flutuar, arrematar, servir Barrios, enfim, comandar o jogo. Assim seja!

Que não se esqueça de 2017!

Nosso próximo encontro nesta página será com o Grêmio campeão mundial, como deseja a metade azul do Rio Grande. Ou, se der a lógica, com o Real Madrid erguendo mais uma taça. Sequer se pensa em alguma zebra xadrez, como seria o Pachuca ou o Al Jazira. Sem contar o que o mundial lhes possa oferecer, os gremistas têm o que comemorar: emendaram o título da Copa do Brasil de 2016 com o da Libertadores de 2017. A mesma direção, o mesmo técnico e uma torcida empolgante, constante, presente e capaz, se preciso, de levar o time no colo até a vitória.

Tranquilo e sereno

Relegado a um papel secundário, cravado na parte de baixo de nossa gangorra regional e apenas secando o grande rival azul, o Inter trata de se reforçar. Sem dinheiro fica mais difícil e saber garimpar é uma virtude rara neste inflacionado mundo do futebol. Não tenho preconceito contra atletas que jogaram na série B em 2017 – seria renegar inteiramente o próprio elenco colorado, que a disputou e não levou o título. Roger, ok, mas os anunciados Gabriel e Ruan, somados aos que vierem de empréstimos ou da base, não formam um grupo com o potencial exigido para o Brasileirão.

Pitacos

Há uma semana o lateral Júnior Tavares estava prestes a mudar-se para o Corinthians, até que sua sábia mãe sentenciou, em rede social: “Filho meu não joga lá”. Ele desculpou-se, mas segue reserva no São Paulo. *** O Gauchão de 2018 promete um festival de reservas quando a dupla Grenal estiver em campo. Com o calendário que ambos terão, não haverá outro jeito. *** Estranho a quietude dos clubes do nosso Interior. Ou estarão contratando em silêncio? Desde 18 de novembro não se sabe nada, sequer de Brasil e Juventude, que jogaram na série B. *** Por exemplo: quando o Xavante terá seu estádio pronto?

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