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Espumante brasileiro no fundo do mar

Espumante brasileiro no fundo do mar

ADEGA/ TRÊS PERGUNTAS PARA           Adriano Miolo

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         Ele é enólogo e diretor de uma das mais bem sucedidas vinícolas brasileiras. Ao tempo em que comemora uma marca significativa de vendas de seu espumante no país do champagne, lança uma atrevida ação de marketing: manter 500 garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut (foto) em uma adega submersa, no mar da província francesa de Bretagne, no Atlântico Norte. Adriano respondeu assim às perguntas do colunista.

1.     A que atribuir essas 10 mil garrafas de espumante já vendidas na França?

Acreditamos que o espumante brasileiro caiu no gosto e no estilo do consumidor francês, que tem a referência do champagne. O preço competitivo pode ser outro fator decisivo, além das ótimas críticas da Jancis Robinson e do Steven Spurrier, que têm peso muito grande na França. Por fim, a percepção do proprietário da wine store Soif D’ailleurs de que nosso produto tem grande potencial de venda. Sem falar que a embaixada da França escolheu vinhos Miolo para seus eventos.

2.      Qual o caminho percorrido pelo espumante ícone da Miolo, desde o vinhedo até chegar a essa marca?

Investimos na elaboração do Miolo Cuvée Tradition há 21 anos. Este espumante sempre foi elaborado pelo método Champenoise e sempre buscamos o melhor para a marca, desde o vinhedo até a excelência em todo seu processo de elaboração.

3.      Como diretor da vinícola, é lógico estar adorando toda a divulgação obtida com essa estratégia, mas como enólogo, qual o efeito dessa submersão das garrafas?

Para nós ainda é uma novidade. O que sabemos até agora é que com as imersões realizadas a evolução será, sem dúvida, peculiar. Em avaliações de especialistas às cegas, a preferência é unânime pelos espumantes submersos.  Hoje a Amphoris é a única empresa dedicada a este tipo de atividade e estudos científicos estão sendo realizados.

 

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