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Curtindo vidinha de parisiense

Curtindo vidinha de parisiense

Há uns trinta anos deixei de ir a Paris como turista e passei a tirar onda de efêmero residente. Por 10 ou 15 dias, recolhia-me a um flat, almoçava em bistrôs ou brasseries e, quando o frio era demais, preparava o jantar em casa. Tinha, também, especial prazer em criar o desjejum, fugindo aos repetitivos cafés da manhã dos hotéis.
Mas o melhor de tudo era, voltando para o flat, abastecer-me na na Lafayette – com seus dois andares voltados à gastronomia. Ou passar em uma pâtisserie da vizinhança, entrar na fila, escolher e sair sobraçando duas baguettes crocantes, mais terrines, patês, manteiga, queijos e doces, que fariam companhia a vinhos nacionais, adquiridos desde o primeiro dia.
Uma festa para nós, rotina para os felizardos parisienses.
Com o Pedro pouca coisa mudou, nas duas vezes em que o levamos à França. A primeira, ainda na barriga da mãe, protegido do frio cortante; a segunda, já com quatro anos, como curioso viajante e nosso fotógrafo oficial. São dele as imagens dos camarões, da praia às margens do Sena, desse crème brûlée do Au Pied de Cochon e da tentadora mille feuille.
Papai orgulhoso? Claro. Mais ainda quando as fotos são de Paris.

PARIS - CRÈME BRÛLÉE - AGOSTO 2013PARIS - MILLE FEUILLE AGOSTO 2013PARIS - PRAIA - AGOSTO 2013 110PARIS - CAMARÕES - AGOSTO 2013 - 178

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