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Ao ponto exato, por favor

Ao ponto exato, por favor

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É tudo uma simples questão de acertar a temperatura e o tempo de grelha. Simples? Nem tanto. Já perdi a conta das vezes em que, nessas mais de quatro décadas escrevendo sobre gastronomia, rebelei-me contra o erro básico e crasso cometido por cozinheiros, às vezes de renomados restaurantes, aos quais é solicitado determinado ponto da carne.

Para quem, como o colunista, o ideal é medium rare (ou ponto menos um, como designam alguns no Brasil), que permite apreciar sucos e sabores de um filé ou entrecôte, por exemplo, é um suplício ter que devolver à cozinha algum naco de carne bem passado e concluir a refeição depois dos outros. Como também deve ser constrangedor – o que e respeito – servirem a carne rubra a quem prefere ao ponto.

Acho que é por isso que valorizo almoços como o que tivemos há alguma semanas no Outback do BarraShopping. Deu tudo certo: o couvert com pão australiano, a salada que é servida como entrada (somente no almoço) e os acompanhamentos – escolhemos legumes. Ao tirar o pedido, prudentemente fomos avisados de que ao ponto, lá, é como está na foto do menu, bem antes do que é habitual em outros restaurantes. Pois a estrela de nossa refeição veio à mesa exatamente como prometida – veja a imagem do meu prato.

Trata-se do Herb Crusted Filet, três fatias de mignon temperados com ervas finas, escoltadas por molho de Cabernet e Merlot (R$ 46,50). Até deu vontade de pedir um varietal desses, mas havia toda a tarde de uma sexta-feira pela frente…

Com mineral, a conta para duas pessoas mal passou dos R$ 100,00, mais a merecida gorjeta. E ainda levamos duas facas Outback como brinde – lamento, essa promoção já acabou –, lembrança de um almoço rápido, eficiente e saboroso. Exatamente o que queríamos.

 

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